segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma xícara de café e um amor. Bem quentes, por favor!


Isso é, basicamente, o que queremos quando transcende a noite. Café para aquecer o corpo e amor pra aquecer a alma.

Amor... Sentimento que nos faz renascer a cada dia em que acordamos, nos deixa felizes e também nos faz chorar. Que nos faz sofrer e aprender a superar. Sentimento que une seres aproximadamente parecidos em suas subjetividades e, da mesma forma, compreende quando há distinção, que se adapta, que aprende a conviver e aceita os defeitos que durante toda a vida os repreendemos.

Compreendo que, quando amamos, passamos a tão fortemente querer o outro do que a nós mesmos. Compreendo ainda, que vez ou outra, devemos deixar esse amor livre para seguir um caminho totalmente oposto ao nosso, porque só assim nós estaremos igualmente livres para seguirmos o nosso próprio longo caminho.

Podemos expor e oferecer o nosso amor, mas ele não tem que, necessariamente ser aceito pelo outro, tampouco ser imposto.

Quão importante torna-se a reciprocidade deste sentimento, o que seria perfeito na nossa mais alta aspiração interpessoal. Mas, temos consciência, através da nossa vida habitual com as pessoas, que essa correspondência não é uma regra do dia-a-dia.

Continuaremos sempre vulneráveis a corrermos muitos riscos, cairemos nas mais diversificadas e inusitadas armadilhas afetivas, por outro lado, teremos forças para desarmá-las e superá-las.