Não sei se alguém que venha a ler este texto já passou por uma situação igual ou semelhante.
Quando se tem um pesadelo na noite anterior, aquele fatídico acontecimento que lhe tira o sono, o qual lhe faz despertar perturbado e ansiosamente. Isso acaba lhe deixando com uma sensação estranha, uma grande parcela do dia sem ter, normalmente, a concentração para pensar em outras coisas.
O mais estranho (diga-se triste), é quando esse pesadelo é tido como a sua realidade, algo que você está vivenciando e pede insistentemente para acordar e fazer com que acabe essa angústia que o consome.
É estar acontecendo algo inimaginável e que você jurava por tudo que isso seria impossível de acontecer.
Em síntese, as emoções ficam à flor da pele e os sentimentos extremamente confusos. E a confiança? Bendita seja ela! Você acaba duvidando até de si mesmo. Você se descobre e a todos que estão ao seu redor, te deixando quase que eternamente em estado de alerta.
Restando-lhe então, um processo de reconstrução. Reconstrução de ideais, de sentimentos e de valores, é colar pedacinho por pedacinho do cristal que se quebrou, algo puro, de tamanha preciosidade. E ainda, rezar para não ter novamente um pesadelo e acordar para um lindo dia de sol, esse fará com que a cola do seu cristal seque mais rapidamente e, assim, se renove.