quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Presença do ausente...


Saudade do que já teve
Saudade até do que não se tem
Saudade que aflora...












Quinta-feira, madrugada, céu nublado, frio, caneta, papel, agenda, música relaxante e reflexiva e corpo quente acompanhado da velha e insistente solidão, que se abriga embaixo de um bom edredom.

Tentando escrever coisas talvez sem nexo para outras pessoas que possam vir a ler, mas com um enorme significado pelo simples fato de serem palavras que estão sendo escritas no mesmo instante em que vêm à mente. Não são meras palavras, mas sentimentos que precisam ser expostos de alguma maneira que permita um alívio imediato.

Sentimentos...

Diria falta, vazio ou, simplesmente, saudades?!


Saudades de ver, tocar, beijar, abraçar, e, nesse exato momento, sentir o calor, aconchego e segurança que outro corpo pode transmitir. Saudades do olhar penetrante, saudades de ouvir a voz falando coisas que te confortam e te deixam feliz, embora não seja tudo verdadeiro, saudades da respiração ofegante, dos sussurros ao ouvido, saudades do cheiro, saudades dos pingos de suor fazendo curvas sinuosas pelo corpo, saudades de sentir, de sentir a sintonia pairando pelo ar...

Apenas saudades...

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